23 de setembro de 2013

Reflexões sobre o PIBID e a escola

Bernardo Luza
Bolsista PIBID


A escola é somente uma das inúmeras fontes do conhecimento a que as pessoas têm acesso, mas pode fazer a diferença, pois possui o poder de, por meio do contato cotidiano dos docentes com os alunos, capacitar não para a “pobreza política” e para a acomodação, mas para a autonomia de pensamento e para novas descobertas científicas, esclarecendo, inclusive, que a indiferença é um dos elementos que impede os sujeitos de fazerem a “diferença” no espaço em que vivem.

A reflexão, por parte das escolas em geral, acerca dos conteúdos trabalhados em sala de aula é de suma importância. É essencial, no entanto, que se reflita até que ponto os conteúdos que são contemplados no processo de aprendizagem informam e educam para o exercício da Cidadania. Em alguns casos, a preocupação central dos docentes limita-se a uma execução fiel do plano de ensino. Esses acabam por deixar de lado a reflexão acerca de seu posicionamento dentro de uma sociedade onde as pessoas são tratadas de forma igual, mas deveriam ser, onde as pessoas não possuem o mesmo poder aquisitivo, mas deveriam possuir, onde a maioria das pessoas não participa ativamente, não se posiciona, não pensa na coletividade, mas deveria assim o fazer.




Deve-se considerar que os jovens pesquisadores, no entanto, alunos de ensino fundamental e médio devem ter este incentivo desde o início, para tornar um país mais igual e com oportunidades para todos. O PIBID é o grande diferencial e que torna visível a realidade do ensino no Brasil, proporciona ao acadêmico dos cursos de licenciatura uma visão antecipada e experiência para futuras intervenções, de certo modo, inovar, mudar a forma de se trabalhar com os alunos, avançando novos paradigmas e, consequentemente, contribuindo para uma sociedade melhor.