18 de novembro de 2015

A Geografia da Europa: visões críticas e atuais vistas em aula

Débora Weber de Souza e Wagner Weiand
Bolsistas PIBID

Nos meses de agosto e setembro, na Escola Estadual São Francisco, desenvolvemos atividades que envolveram o ensino da Geografia na sala de aula. Estas atividades, no contexto do Programa Institucional de Iniciação à Docência – PIBID, foram organizadas de forma a trabalhar o ensino da Geografia numa abordagem diferenciada das que são realizadas no ambiente escolar. Assim, as atividades propostas, tiveram o objetivo de trabalhar o ensino geográfico, de acordo com os conteúdos já tratados pela professora das turmas, e com a tentativa de suprir a deficiência existente dos mesmos conteúdos, presentes nos livros didáticos que os alunos e a professora trabalham.

Com as atividades propostas, em junção aos conteúdos já tratados ou em andamento nas turmas, aplicamos metodologias próprias (Cartum Geográfico) e recursos metodológicos específicos (documentários, charges, revistas, livros, vídeos, mapas), com intuito de propor uma reflexão dos alunos e da professora (supervisora), frente às atualidades vistas no contexto dos assuntos trabalhados.

Durante a apresentação do conteúdo, procurou-se trazer aos alunos uma visão mais crítica sobre assuntos como economia e população, trazendo problemas como xenofobia, violência, guerras e crises a sua realidade, saindo da ideia de senso comum que alguns alunos tinham.

As atividades também buscaram usar tecnologias de pesquisa móvel, como o uso do celular e a rede que a escola disponibiliza, para efetuar pesquisas sobre os assuntos tratados na sala de aula. Esse método, possibilitou um estimulo à pesquisa aos alunos e uma interação maior sobre os assuntos tratados.
O único problema encontrado nesse método de pesquisa, na sala de aula, foi o uso incorreto dos mecanismos de pesquisas em rede e o uso do aparelho móvel, para entrar em redes sociais. Tal problema pôde ser resolvido com dialogo e orientações nas pesquisas em rede.

Já em relação ao horário das aulas, observou-se que a grade de horários das disciplinas muda constantemente e isso dificulta a relação de ensino-aprendizagem, pois quando o professor começa a discutir um assunto em uma aula, numa determinada disciplina e logo após, altera-se para outra aula, com outra disciplina e o mesmo retorna, muitas vezes, no ultimo horário da grade. Com isso perde-se o raciocínio continuo da construção do saber dentro da sala de aula, o aluno e o professor ficam confusos, perde-se a noção do assunto tratado. O conhecimento aqui fica na dependência do horário estabelecido, a mercê das interrupções constantes, um descompromisso e descaso com a educação.

Apesar das dificuldades, os métodos dinâmicos incitaram um maior questionamento por parte dos alunos em sala de aula, principalmente no que se refere à crítica, mostrando maior interesse em obter conhecimento. Nesse sentido, as atividades propostas, com metodologias mais criativas e dinâmicas, despertaram um maior interesse sobre determinados assuntos e curiosidade em buscar notícias sobre as atualidades que evolveram as discussões na sala de aula.



O uso do celular para pesquisas.
Foto: Débora Weber



Confecção de cartazes.
Foto: Débora Weber


Leitura do "cartum geográfico".
Foto: Débora Weber