22 de agosto de 2012

Construção de mapas temáticos sobre os “setores da economia brasileira”

     Flávia Ruti Mass e Kelli de Bona
Bolsistas PIBID
    
A construção de mapas temáticos sobre os setores da economia brasileira, setor primário, secundário e terciário, surgiu da necessidade de uma atividade prática complementar para os alunos dos 1° anos, turmas 105 e 106. Os bolsistas do PIBID prepararam uma atividade de elaboração de mapas que foi trabalhada juntamente com o conteúdo:  “A Representação do Espaço Geográfico: Linguagem Cartográfica e Leitura de Mapas”.

Inicialmente, ministrou-se uma aula expositiva dialogada sobre o tema explicando para os alunos aspectos teóricos da elaboração de mapas e os seus principais elementos, o que ficou sob a responsabilidade da professora da disciplina de Geografia. Após isso, foi trabalhado com a construção dos mapas com os alunos. Nesta atividade, realizada no período de 04/07 a 12/07, os alunos tiveram a orientação das bolsistas Flávia Ruti e Kelli de Bona.

O objetivo da atividade foi relacionar os principais elementos do mapa como legenda, simbologia, título; etc;, a partir da representação dos setores da economia brasileira. Os alunos fizeram essa atividade em dupla onde receberam uma folha de papel A4 com três mapas mudo do Brasil, em cada mapa deveria ser representado um setor da economia brasileira. As bolsistas passaram informações e orientaram todo processo de elaboração dos mapas, discutindo, ainda, o órgão responsável pela produção de estatísticas: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 


Alunos construindo mapas (Foto: Flávia Ruti Mass, 2012).


Alunas apresentando os mapas concluídos  (Foto: Flávia Ruti Mass, 2012).  


A atividade foi avaliada de maneira positiva tanto pelos alunos que melhoraram seus conhecimentos e tiveram sanadas suas dúvidas sobre o conteúdo, como pela professora responsável pela disciplina de Geografia, que com a contribuição das bolsistas pôde trabalhar melhor com os conteúdos de Cartografia nos 1as anos. As bolsistas também avaliaram de maneira muito positiva a atividade, pois foi uma oportunidade de adquirir novas experiências e conhecimentos. Atividades que envolvem o ensino de cartografia devem ser trabalhadas através do envolvimento dos alunos na elaboração de seus próprios mapas, sendo que a formação de um bom leitor de mapas passa, antes de tudo, pela formação de um bom construtor dessas formas de representação espacial.


20 de agosto de 2012

Participação do PIBID em evento nacional


Aline Ludwig
Bolsista PIBID

Entre os dias 22 a 28 de julho de 2012, alguns integrantes do PIBID - Geografia participaram do XVII Encontro Nacional de Geógrafos, evento organizado pela Associação de Geógrafos Brasileiros e realizado no Campus da UFMG, em Belo Horizonte. Sendo a Cartografia o enfoque do projeto, o trabalho “A Educação Cartográfica no ensino médio: reflexões a partir de uma experiência do Projeto PIBID/Geografia UFFS foi apresentado pelos pibidianos em seção de Espaço de Diálogos e Práticas (EDP) sobre "Cartografia Escolar". O trabalho relata uma experiência do grupo com os terceiros anos do Ensino Médio da Escola onde o projeto é desenvolvido. 



Integrantes do EDP "Cartografia Escolar".

A participação no evento foi muito positiva, pois proporcionou contato com pessoas de outras regiões e culturas e que também se interessam pela temática da Cartografia Escolar, oportunizando a troca de experiências e conhecimento que também fazem parte da formação acadêmica.


16 de agosto de 2012

Construção de projeções cartográficas: uma experiência de ensino

Aline Beatriz Ludwig e Flavia Carla Vacarin
Bolsistas PIBID

Dentre os conteúdos da Geografia escolar em geral, e da Cartografia em particular, um dos mais abstratos e, consequentemente, de difícil compreensão pelos estudantes, é o de projeções cartográficas. As projeções são operações matemáticas que transformam coordenadas sobre uma superfície curva em coordenadas planas, porém sempre haverá problemas enquanto as distorções não foram eliminadas, no entanto não deveriam ser considerados como erros.

Visando facilitar o entendimento sobre este conteúdo, foram realizadas, em duas turmas de 8° anos, atividades de orientação e experiências demonstrativas, a fim de facilitar o entendimento do raciocínio presente no desenvolvimento das projeções e, a partir disto, das características das projeções mais utilizadas. Foram utilizados materiais cartográficos como mapas e globos e, para complementar de forma mais concreta a explicação, usou-se uma maçã e uma laranja.

A maçã foi utilizada para ilustrar de que forma é possível transpor uma superfície curva em coordenadas planas. A maçã deve ser envolvida por um plástico retângulo bem firme, inicia-se traçando a linha do equador, paralelos e meridianos, para ver o resultado em forma plana, basta abrir o plástico envolvido. As figuras abaixo demostram o procedimento realizado.



Envolvendo a maçã com um plástico.  

Traçando os paralelos e meridianos sobre a maçã plastificada.


A laranja foi utilizada a fim de exemplificar como ocorrem às distorções, devido todas as projeções apresentarem alguma distorção. A fruta é dividida ao meio como se estivesse traçando a linha do equador, após retirar os gomos das duas partes (estas consideradas como os hemisférios norte e sul) colocam-se as cascas sobre algo plano onde possa encostar toda casca sobre a superfície plana. No resultado é possível observar as cascas rasgadas, demonstrando assim as possíveis distorções inerentes às projeções: das formas geométricas dos continentes e territórios, da correspondência entre os tamanhos dos territórios e das distâncias entre pontos da superfície terrestre.


                                            Utilização da laranja para demostração das distorções.