Débora Weber de Souza e Wagner Weiand
Bolsistas PIBID
Nos
meses de agosto e setembro, na Escola Estadual São Francisco, desenvolvemos
atividades que envolveram o ensino da Geografia na sala de aula. Estas
atividades, no contexto do Programa Institucional de Iniciação à Docência –
PIBID, foram organizadas de forma a trabalhar o ensino da Geografia numa
abordagem diferenciada das que são realizadas no ambiente escolar. Assim, as
atividades propostas, tiveram o objetivo de trabalhar o ensino geográfico, de
acordo com os conteúdos já tratados pela professora das turmas, e com a
tentativa de suprir a deficiência existente dos mesmos conteúdos, presentes nos
livros didáticos que os alunos e a professora trabalham.
Com
as atividades propostas, em junção aos conteúdos já tratados ou em andamento
nas turmas, aplicamos metodologias próprias (Cartum Geográfico) e recursos
metodológicos específicos (documentários, charges, revistas, livros, vídeos,
mapas), com intuito de propor uma reflexão dos alunos e da professora
(supervisora), frente às atualidades vistas no contexto dos assuntos
trabalhados.
Durante
a apresentação do conteúdo, procurou-se trazer aos alunos uma visão mais
crítica sobre assuntos como economia e população, trazendo
problemas como xenofobia, violência, guerras e crises a sua realidade, saindo
da ideia de senso comum que alguns alunos tinham.
As
atividades também buscaram usar tecnologias de pesquisa móvel, como o uso do
celular e a rede que a escola disponibiliza, para efetuar pesquisas sobre os
assuntos tratados na sala de aula. Esse método, possibilitou um estimulo à
pesquisa aos alunos e uma interação maior sobre os assuntos tratados.
O
único problema encontrado nesse método de pesquisa, na sala de aula, foi o uso
incorreto dos mecanismos de pesquisas em rede e o uso do aparelho móvel, para
entrar em redes sociais. Tal problema pôde ser resolvido com dialogo e
orientações nas pesquisas em rede.
Já
em relação ao horário das aulas, observou-se que a grade de horários das
disciplinas muda constantemente e isso dificulta a relação de
ensino-aprendizagem, pois quando o professor começa a discutir um assunto em
uma aula, numa determinada disciplina e logo após, altera-se para outra aula,
com outra disciplina e o mesmo retorna, muitas vezes, no ultimo horário da
grade. Com isso perde-se o raciocínio continuo da construção do saber dentro da
sala de aula, o aluno e o professor ficam confusos, perde-se a noção do assunto
tratado. O conhecimento aqui fica na dependência do horário estabelecido, a
mercê das interrupções constantes, um descompromisso e descaso com a educação.
Apesar
das dificuldades, os métodos dinâmicos incitaram um maior questionamento por
parte dos alunos em sala de aula, principalmente no que se refere à crítica,
mostrando maior interesse em obter conhecimento. Nesse sentido, as atividades
propostas, com metodologias mais criativas e dinâmicas, despertaram um maior
interesse sobre determinados assuntos e curiosidade em buscar notícias sobre as
atualidades que evolveram as discussões na sala de aula.
O uso do celular para pesquisas.
Foto: Débora Weber
Confecção de cartazes.
Foto: Débora Weber
Leitura do "cartum geográfico".
Foto: Débora Weber